segunda-feira, 16 de abril de 2012

Parabéns Júlia





Pelo segundo ano consecutivo, fui convidado pela Júlia para me juntar à comemoração do seu aniversário, no Lar de Nosso Senhor dos Aflitos. Porém, devido a afazeres, quando cheguei já os parabéns tinham sido cantados pelos convidados, residentes, funcionários e senhor padre Delmino.



No entanto, soube que houve um bom almoço, palmas e flores.
Parabéns Júlia!


domingo, 8 de abril de 2012

Renascer para a vida

Aleluia, aleluia!



Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto, pois todo o que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá" (Mt 7, 7-8)



Páscoa é vida, morte e renascimento.
É oportunidade para o homem novo ser lavrador do bem, paladino da justiça, defensor da verdade...







sábado, 7 de abril de 2012

Boa Páscoa

Com folar transmontano!










sexta-feira, 6 de abril de 2012

Páscoa Pintada de Branco


As amêndoas caem do céu!



Quinta de manhã, nevou durante três horas e hoje, Sexta-feira Santa, voltou a nevar até por volta das 15h. Todavia, ontem e hoje, como a temperatura no solo se manteve acima dos zero graus, os farrapos de neve, caídos em abundância nas duas nevadas,  derreteram à superfície, não chegando a formar o habitual manto de brancura.




Na noite de ontem quando vi o telejornal  noticiar que "nevou em algumas aldeias de Chaves na primavera", mostrando a todo o país bonitas imagens da Bolideira coberta de neve, fiquei com pena que  em Travancas,  tão perto e a uma cota igual ou ligeiramente mais elevada,  a  neve tivesse derretido completamente.  

No entanto,  já tenho reparado que no termómetro do carro, a temperatura exterior, à passagem pela Bolideira, é inferior à de Travancas em um grau, pelo menos, diferença suficente para que lá a neve se tivesse conservado.




Hoje,  como a neve não pegava, apesar de cair em força, fui até ao Vale Grande para ver  se lá também derretia ou não. 




Do Vale da Preta para cima, cota superior a 900 metros, a neve mantinha-se no estado sólido.




Se a temperatura não subir, é provável que o manto de brancura se conserve por mais tempo, dando razão ao senhor Fernando Ribeiro, que esta manhã comentava que "temos a Páscoa pintada de branco".



Nos poucos minutos em que, no Vale Grande, saí do carro para tirar fotos,  o tejadilho e o  para-brisas ficaram assim!




Depois, ainda me desloquei à Bolideira mas, lá como em Travancas,  a neve derretera.
 No telejornal de hoje a notícia era a de "Páscoa branca" em Vinhais, aqui tão perto!  Azares!




quinta-feira, 5 de abril de 2012

Hosanna Filio David

Salve, filho de David
Domingo de Ramos

No sexto domingo da Quaresma, Domingo de Ramos, tem início a semana santa, comemorando-se  neste dia a entrada de Jesus em Jerusalém.   Apesar do entusiasmo, de palmas que se agitavam à Sua passagem,  aclamando-o como filho de  David, Jesus sabia o que o esperava e como o aplauso da multidão é efémero.















Na festa, em memória desse dia,  à falta de palmas, faz-se o ramo com galhas de oliveira, a que alguns juntam alecrim.

Não havendo olivais na freguesia, alguém se lembrou de deixar galhas no Largo de São Bartolomeu, para cada um se servir.



Algumas crianças levam  para a igreja o ramo enfeitado com bolachas e rebuçados.



 À espera do sacerdote

Como vem sendo hábito, o local da benção é o largo em frente ao lar da terceira idade.



A proximidade permite aos idosos participar  na cerimónia.


Os fiéis, vindos de  São Cornélio, Argemil ou Travancas, esperam, pacientemente, pela chegada do senhor padre Delmino.



As relações interpessoais, entre amigos e vizinhos,  favorecem a convivialidade, o interconhecimento  e a ideia de pertença à mesma comunidade.




Geralmente, os homens conversam com homens,  as mulheres com mulheres.


 Jovens com jovens mas sem sepração de sexos



Benção dos ramos




Os ramos simbolizam a vitória do Reino de Jesus Cristo. Na benção está presente a esperança de que quem o leva é um caminheiro que se dirige a Jerusalém celeste,  numa vida repleta de boas obras.



Pelo valor simbólico, os ramos não devem ser jogados fora depois da procissão, mas devem ser levados para as casas e lá guardados com respeito ou queimados. 

As cinzas usadas na quarta-feira de cinzas, são feitas com os ramos bentos no Domingo de Ramos do ano anterior. Um costume que vem deste do século XII.




Os antigos textos litúrgicos atribuiam aos ramos um sentido simbólico de vida, esperança e vitória de Jesus Cristo. O povo, porém, a partir da Idade Média, começou a atribuir aos ramos bentos poderes especiais.



Fiéis levantando os ramos, a ritualizar a entrada  de Jesus em Jerusalém, enquanto o padre  faz a aspersão com água benta.






Procissão até à igreja






A igreja vai alterando rituais, a simbologia permanece.


Há cerca de sessenta anos, na nossa freguesia, as cerimónias que precediam a celebração da palavra eram diferentes.



As portas da igreja fechavam-se. Dentro, ficavam os homens.  Fora, o sacerdote e as mulheres.

O sacerdote cantava e o povo respondia:

Louvor, glória e honra a ti

Rex Chiste, Redemptor
Cristo Rei, Redentor


Foto de arquivo

Depois, batia-se à porta.
Davam-se três  pancadas.
Só nessa altura as portas  se abriam e todos cantavam:





Jerusalem louva o Senhor

Lauda Deum tuum, Sion
Louva o teu Deus, ó Sion

Hosanna, filio David
Salve, filho de David


*Sion ou Sião, na Bíblia, é a cidade de David ou de Deus.  Originalmente  era o nome da fortaleza de Jerusalem tomada por David.  No Novo Testamento é o reino espiritual de Deus, a Jerusalém celeste.



Fim de missa, regresso a casa




Os afilhados, há décadas atrás, levavam o ramo às madrinhas  que por sua vez os presenteavam nesse dia. Era bonito. 





















Tal pai, tal filho...





Passagem pelo Café Central, antes do almoço



  1. Tudo  se prepara para o grande dia, o  domingo de Páscoa. A festa da vida, da primavera, da Ressurreição do Senhor.