segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Navalhas de Travancas

Souvenirs da terra

Desde as festas do verão de 2012, que o Café Central tem à venda navalhas com o logotipo de Travancas. As primeiras esgotaram-se rapidamente. Só os galegos, da Xaranga de Verin, no São Bartolomeu, levaram várias. Os emigrantes fizerm o mesmo. À minha conta também comprei quinze, tendo oferecido algumas como prenda de Natal!



 O tempo em que os recuerdos de Travancas se resumiam a pratos decorativos e imagens em papel, do Senhor dos Aflitos, já lá vai!
 
 

O Beto teve de encomendar uma segunda remessa, com o logotipo de "Travancas, Capital da Batata", à cutelaria de Palaçoulo. A produção de talheres e navalhas, de excelente qualidade, leva o nome da aldeia de Miranda do Douro a todo o país e ao estrangeiro.

 
 
A prática de comer um cibo de presunto, salpicão ou chouriço, num bocado de pão, é tão corrente que o ato, numa adega, onde se recebem amigos e se bebe um copo de vinho, ganhou estatuto de ícone, da identidade cultural transmontana.
 


O pão, seja centeio, trigo, de mistura ou broa,  cozido quase sempre em fornos de lenha, acompanha postas de carne de  vitela  ou de marrã, cortadas com a navalha.
 

 
Diz o povo, com razão, que "quem come o peguilho sem pão é lambão"!
 
 
 
 
Mas a navalha, além de servir para cortar o pão e o peguilho, no campo ou em casa, tem utilidades múltiplas, sendo um utensílio indispensável no bolso de qualquer um. Serve, no tempo das matanças, para aguçar o espeto de urze que assava, no  braseiro, o  "chisquete", roubado ao alguidar da sorça. Para "capar" melões, para cortar baraços das sacas... Para ajustes de contas em arraiais distantes, com desfechos imprevisíveis. Para "raspar" alguma letra desajeitada nas cartas de namorados e até para cortar o cordão umbilical do ciganinho  que o senhor Anselmo, guarda-fiscal, ajudou a nascer na beira da estrada...
 
 
 
As matanças acabaram. Parte do fumeiro foi guardada para consumo doméstico, ao longo do ano; outra parte foi escoada para consumo de particulares e restaurantes dos centros urbanos. Agora é o tempo das feiras gastronómicas. A próxima, designada por mostra dos "Sabores de Chaves", decorre nos dias 1, 2 e  3 de fevereiro. 
 
 
 
Ao mata-bicho, nas patuscadas ou montarias, a navalha é indispensável para comer talhadas de presunto no pão!
 
 
 
Por isso, da próxima vez que vier a Travancas; quando visitar ou receber amigos, compre e ofereça, como recordação, navalhas de Travancas, Capital da Batata! 
 
 
  

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Já Neva em Travancas

E que saudades, Deus meu!
 
A neve veio, fnalmente, durante a noite de 21 para a manhã de 22 de janeiro. Nevou durante o dia, prevendo-se nova nevada na noite de hoje.
 

Imagens de Travancas
 
 
 
Quando estas terras de montanha ficam cobertas de branco
 
 
 Alunos de Travancas, Roriz, São Vicente, Castanheira e de outras freguesias dispensados, quarta-feira, das aulas em Chaves.
 
 


 



 

 
 

 
 
 Fotos de arquivo  

Menino ou menina?

Natal vai chegar na primavera!
 
Flamenguinho ou flamenguinha?
 
 
A princesa vai-me dar um neto.
Só na próxima ecografia se saberá o sexo.
 
 
Mais uma criança para alegrar Travancas, nas férias!
 
 
 
 


 O anjo Gabriel

Esperança que não morre