sábado, 3 de janeiro de 2015

Bucho da São

Ceia de fim-de-ano
Com sabores transmontanos

De há uns anos para cá é costume em minha casa, na ceia de passagem de ano, não faltar o bucho da dona Conceição - São, como os amigos e vizinhos a tratam.


Bucho, para os não transmontanos, é o nome que se dá ao estômago do porco e é também  o nome de um tradicional enchido em que em vez de tripa se usa o estômago do reco.  Recheado com costelas sorçadas e cebola,  é atado e pendurado nos lareiros para curar ao fumo durante pelo menos duas semanas.


Prato tradicional de bucho cozido com grelos e batatas.


A dona São, como referido em anteriores ocasiões,  produz  todo o tipo de fumeiro, incluindo chouriças de cabaça.


A mirgada, fruta da Terra Quente, apreciada em casa, especialmente por mim.


Na sobremesa da ceia de fim de ano não podia faltar o tradicional arroz doce.

1 comentário:

Anónimo disse...

“Rei magRo!”


Para Os DAÍ, que estão AÍ, (porque «estão» ou porque puderam ir AÍ) estas «coisas» (nem é bom chamá-las pelo nome, pois “atão” inda teríamos uma maior perturbação “ciclónico-cerebral-gustativa”), inda vá que não vá, se ponha aqui esta meia dúzia de retratos.
Mas, para OS DAÍ (porque não estão AÍ, e porque não puderam ir Aí) a Um porem-lhe MAIS CINCO é que é mesmo uma afronta, um verdadeiro «SOPAPO», um autêntico «MURRO no ESTÔMAGO»!
E, «ós-despois», ‘inda há quem se admire do «mal d’inbeija»!
O autor do Post(al) é mesmo maroto: devia ficar só pelo prato de arroz doce!
Mas, sabendo da nossa «fraqueza» (não estivéssemos nós assim há tanto tempo sem meter o dente num grelitos dessa qualidade) vem-nos aqui arreliar desta maneira!
Se a Minha AVÓ SÃO, fosse viva e se a Minha SOGRA SÃO fosse viva inda lhes poderia chorar no colo e fazer-me calhar «um cibeco dum migalho» de coisas boas como as que o autor do Post(al) trincou!
A Minha Filha SÃO, que de remédios de Farmácia é muito entendida, é que não me pode valer nesta aflição de aumento de apetite assim provocado!
Ai, Tia SÃO de Travancas da Raia, d’hoje prà frente conte com mais um sobrinho e vizinho!
Hoje, «Dia de reis», sinto-me mesmo um “rei magŖo”!
M., 6 de Janeiro de 2014
Luís Henrique Fernandes