quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Sardinhada do Senhor dos Aflitos

Festa termina em grande

O último dos três dias de festa em louvor do Senhor dos Aflitos, no que respeita à componente laica e lúdica, foi marcado por uma concorrida sardinhada ao final da tarde.
 

Dois assadores. Quando cheguei, perto das 19 horas, já só havia moelas e sardinhas. No entanto, disseram-me que  também havia alheiras, entremeada e entrecosto, entretanto esgotados.


Por 5 € tem-se direito a sardinhas, moelas, pão e caldo verde, à discrição. A bebida não está incluída.





As sardinhas estavam muito saborosas. Penso que estes amigos partilham da mesma opinião.



 

 O caldo verde também estava delicioso. Parabéns aos cozinheiros/as.


Mais imagens da sardinhada, na fase do caldo verde.










A sardinhada foi um sucesso. É uma iniciativa que provavelmente será continuada no próximo ano.
 
Por volta das 22 horas atuou a banda Costa Verde, fechando os festejos deste ano.
No dia anterior, domingo, apesar da trovoada  que caiu durante a tarde, a noite correu bem. A festa nesse dia terminou depois da uma da madrugada, com grande descarga de fogo de artifício.



terça-feira, 29 de agosto de 2017

Senhor dos Aflitos' 17

Imagens da procissão

A festa em honra do Senhor dos Aflitos tem  uma componente religiosa  bastante acentuada, de que são testemunho os vários andores, a procissão das velas e a celebração de missas no sábado, domingo e segunda-feira.  



A festa atrai devotos de fora, embora a maioria seja das aldeias da freguesia. Há sempre promessas a Nossa Senhora de Fátima e a São Cornélio, como atesta a presença constante dos seus andores.


São dois, os andores de Nosso Senhor dos Aflitos; um no principio e outro no fim da procissão.


A manifestação religiosa parte da igreja matriz para a capela, edifício a que alguns chamam santuário. Na parte inicial do trajeto são muitos os fiéis que se lhe juntam.


O Lowiek, a tirar fotos, distrai..
 


Andor de São Miguel Arcanjo, padroeiro dos de Argemil. Alto, como grande deve ser a fé que os move!



Cabeça da procissão.  Atrás do Senhor dos Aflitos segue o andor de São Bartolomeu,  padroeiro  da freguesia.


A acompanhar cada andor vai sempre a família que cumpre promessa e amigos para ajudar a levá-lo.


Enquanto são pequenos vão com os pais. Depois...


 A caminho do santuário



Banda musical

No fim da procissão o andor do Senhor dos Aflitos  fica junto ao altar-mor.



Os outros ficam fora da capela. A Comissão de Festas, com as flores dos andores fez uns vinte ramos, vendidos, por 5 € cada, no final da missa de segunda-feira.

Depois da procissão, enquanto os mais devotos assistem à eucaristia, outros, sobretudo homens,  confraternizam e tomam um copo no bar da Comissão de Festas.



Bonito arranjo floral feito com flores dos andores.



Segunda-feira voltou a haver missa. Surpreendeu-me a presença de numerosos fiéis e a espiritualidade que  se respirava naquela encruzilhada de caminhos onde se ergueu a capela. Era como se hostes celestiais expurgassem o mal daquele espaço tornando-o sagrado.

Nas  feições dos pagadores de promessas que, em oração, davam voltas à capela, era percetível a devoção que os movia.

Ali, ouvindo a voz do silêncio, sentindo as suas vibrações no âmago do meu ser,  tomei consciência do elo que nos liga a' O de Cima e que somos parte de um Todo omnipotente e omnipresente.
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Praia de Segirei sen auga!

A culpa é da seca. Será?
 
Rio Mente, em Segirei, no ano passado
 
 
 
Praia de Segirei às moscas em agosto deste ano! Sob a ponte do Mente, a jusante do qual, brotam águas termais no leito, não passa nem uma gota. Sem caudal mínimo, exigido por lei, a morte do rio truteiro é certa.
 
 
Espaço idílico ao abandono. Nada de famílias ou grupos de amigos a fazer piqueniques, a banhar-se e  a dar vida a esta aprazível zona de recreio e lazer.


 
Neste verão, os residentes das aldeias raianas, portuguesas e galegas, turistas e emigrantes em férias,  tiveram que demandar outras paragens, incluindo as piscinas do Rebentão em Chaves.
 
 
 
 
 
 
Caudal da cascata do ribeiro da Cidadela, em Espanha, no verão passado
 
 
 
Foz do Ribeiro  da Cidadela ou de Fervença,  afluente do rio Mente, na Praia fluvial de Segirei, este verão A culpa é da seca, diz-se; e encolhem-se os ombros, em jeito de que não há nada a fazer..
 
 
 
 
Pero un poquito más arriba
Qué pasa!
Do outro lado da raia já não há seca?
 
Ponte sobre o Rio Mente. Na margem  esquerda fica O Seixo, aldeia do concelho de A Gudiña. Na margem direita fica a aldeia de Veiga do Seixo, pertencente ao Concelho de Riós.




Rio Mente em primeiro plano, na linha das árvores. A aldeia de Veiga de Seixo e estrada para Castrelo de Cima. A partir daqui até quase a chegar a Segirei o rio Mente demarca a fronteira. Na margem esquerda vê-se ainda  o caminho de Cisterna, Vinhais, até ao rio.
 
 
Rio Mente, em Espanha, a menos de 500 metros da fronteira com Portugal.
 
 
 
 "Piscina" da aldeia de O Seixo. O monte, ao fundo,  na margem esquerda,  é território português.
 




 
 
A auga do Rio Mente que nuestros hermanos deixam passar pela "piscina", para Veiga do Seixo e Portugal.
 
 
 Después de passar pela aldeia galega, com imensas terras de regadio, a auga reservada a Portugal fica reduzida a zero? Parece que sim!


Estará a água do  Rio Mente a ser desviada? Se sim, que entidade faz as derivações?
Estará o Parque Natural de Montesinho, em cuja área se situa a Praia Fluvial de Segirei, a fazer vista grossa ao que se está a passar?  Ou será o próprio Parque a fazer captações?
E a Junta de Freguesia de São Vicente da Raia que tem feito? Alertou as autoridades?



 


Ribeiro de Palheiros põe em causa a tese da seca
 
Água a correr no Rigueiro de Palheiros junto à ponte de São Vicente da Raia. Se a seca não secou este pequeno afluente do Mente, nascido aqui perto, no Vale Grande, como pode ela ter secado o Mente, rio de grande caudal?
 
 

Uma coisa é certa, a água do Mente só não vem de Espanha. Porque será?


 
 

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Procissão de São Bartolomeu

Não choveu no dia do padroeiro
 




Elemento da Charanga de Terroso As Candelas,  a tocar e cantar.  Dois padres na celebração da eucaristia


 Procissão percorreu algumas artérias de Travancas


 Como habitualmente, todos os anos, uma paragem diante do .Lar.