Castanheiros crestados pelas chamas
Um incêndio de grande dimensão, que se supõe ser de origem criminosa, deflagrou, pelas 15h30 do dia 29 de julho, em Vila Verde da Raia.
As chamas, em três frentes, foram puxadas pelo vento em direção a Curral de Vacas e Mairos.
Às 17 horas, na foto, o fogo estava em Mairos, aldeia onde reduziu a cinzas a mata que envolve a capela de S. Tiago. Subindo a encosta do Vale Grande, chegou a Travancas pouco depois.
As chamas, em três frentes, foram puxadas pelo vento em direção a Curral de Vacas e Mairos.
Às 17 horas, na foto, o fogo estava em Mairos, aldeia onde reduziu a cinzas a mata que envolve a capela de S. Tiago. Subindo a encosta do Vale Grande, chegou a Travancas pouco depois.
Com a aproximação do fogo instalou-se a angústia e medo nos moradores, receosos de que as chamas chegassem às casas. Às 18h50, no cimo das ruas Direita, do Sol e 1º de Maio, começaram a arder pinheiros, carvalhos, giestas e castanheiros.
Minutos antes, militares da GNR, à civil, com o objetivo de salvar vidas, forçaram os moradores a abandonar rapidamente as suas casas. No Largo de São Bartolomeu, tido por seguro, concentraram-se mulheres, crianças e alguns homens.
Armazém dos Maldonados e poste retransmissor de rede telefónica.
A casa da Rua do Sol, miraculosamente não foi consumida pelas chamas.
Foi tudo rápido. Em poucos minutos as chamas queimaram tudo quanto era passível de combustão.
No rescaldo, por entre o fumo e o cheiro a queimado para apagar troncos ainda fumegantes e calcinados.
À volta do antigo quartel da guarda-fiscal e da antiga escola primária as chamas abrasadoras calcinaram a vegetação.
À volta do antigo quartel da guarda-fiscal e da antiga escola primária as chamas abrasadoras calcinaram a vegetação.
Baldes de água e mangueiras usadas para apagar focos fumegantes
Os bombeiros passaram por Travancas sem apagar chamas. A tragédia foi evitada graças à ação de moradores que, sulcando regos com os tratores, travaram a progressão das chamas a poucos metros ds habitações.
Fardos de palha do senhor Heitor, de Argemil, devorados pelas chamas
Ficou tudo reduzido a cinzas, em ambos os lados da estrada, desde o Vale Grande até à Roçada, entrada da aldeia. Uma imagem desoladora, a fazer lembrar o grande incêndio de há 15 anos.
Imagem desoladora, a fazer lembrar o grande incêndio de há 15 anos.
Ouriço cacheiro encontrado morto.
Outros animais terão sido queimados pelas chamas, incluindo de grande porte. Fala-se em seis javalis e duas cabras montesas!
Flores na campa do ouriço-cacheiro, em chão calcinado, deixadas por crianças que presenciaram e ficaram marcadas pelo incêndio.