domingo, 25 de abril de 2021

25 de Abril Sempre

 Liberdade, Igualdade, Fraternidade

Aan mijn kleine Vlaamse Lowie, Charlote en Juul

 Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen

 

 
Parabéns ao Lar do Senhor dos Aflitos pela bela iniciativa de levar o "25 de Abril  - Liberdade" aos idosos, em isolamento domiciliar desde que, devido à pandemia provocada pela COVID-19, a Direção Geral de Saúde suspendeu as visitas em 20  de agosto de 2020.

 

O símbolo da Revolução dos Cravos na palma da mão de cada utente.


Mas o cuidado dos funcionários do Lar, onde não houve óbitos provocados pelo coronavírus, tem sido constante durante  o confinamento.  Além da celebração do Dia da Liberdade, dia 23 de abril, ultimamente decorreram atividades para festejar a  chegada da Primavera e comemorar o Dia do Pai, no dia 19 de março.

Nota: As fotos foram retiradas do sitio do Lar no Facebook.



 

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Aniversário do Abade de Baçal

Pároco de Mairos e Travancas
Pai da Nação Trasmontana”

  Fundador da capela do Senhor dos Aflitos em 1893
Se fosse vivo faria hoje 156 anos

Francisco Manuel Alves, nome do abade, nasceu em  Baçal, aldeia de Bragança, em 9 de Abril de 1865. Faleceu  com 82 anos, na sua terra natal, em 13 de novembro de 1947.
 
O bispo de Bragança nomeou-o  pároco encomendado de Mairos em 7 de Dezembro de 1889, reitor em 11 de Fevereiro de 1893 e em 16 de agosto de 1895 foi nomeado  para  Baçal, paróquia de que tomou  posse em 26 de junho de 1896.
 
 
Casa em Mairos onde, entre 1890 e 1896, viveu o sacerdote.

domingo, 4 de abril de 2021

Glória, Glória, Aleluia

Páscoa com Folar de Valpaços

Na Páscoa o folar é rei em Trás-os-Montes. Símbolo de identidade cultural, os transmontanos passam uma Páscoa mais feliz com  folar à mesa.


Todavia, sem a tradicional feira do Domingo de Ramos, devido à pandemia, a alternativa foi encomendar o delicioso folar da Panificadora Moutinho, de Argeriz, na plataforma digital da  câmara valpacense, autarquia que suportou o custo do transporte.


 



Mas a Páscoa, para os cristãos, é tempo de renascimento para  uma vida nova. Morrer para ressuscitar, purificados, como pessoas de bem, virtuosas, que cavam sepulturas aos defeitos morais e amam o próximo como a si mesmas.


  A Mãe Natureza, no equinócio da Primavera, mostra-nos o caminho. Nas terras altas da raia canta  o cuco e chilreiam os passarinhos; germinam as sementes, florescem as plantas... É a Roda da Vida... Nascer, morrer, renascer... num eterno ciclo.

 
 
"Assim como é em cima, é em baixo". Não é preciso ir a Roma ou ao oráculo de Delfos porque quem tem olhos que veja, ouvidos que ouça e a sua alma compreendna que o um está no todo, e o todo está  em um. 
 
Porque não então uma caminhada revigorante ao Senhor dos Aflitos para ouvir a voz do silêncio? Ouvir o Mestre no nosso coração...como os dois Franciscos, o Papa e o santo de Assis que,  em célebre oração, Lhe pediu "onde houver trevas que eu leve a luz".
 
Uma Páscoa feliz! Aleluia.