Grupo de excursionistas na escadaria do Santuário da Penha
Foi a primeira vez que a minha mulher e eu participámos numa viagem deste género. Quando o senhor padre Delmino a anunciou na missa de Domingo, olhámos um para o outro a manifestarmos a vontade de participar. E assim foi, integrados num grupo de 48 paroquianos, participámos na viagem, agradável pelo convívio e pelo nevoeiro.
O passeio, a custo reduzido, dez euros por pessoa, incluia transporte, pequeno-almoço e almoço. No programa constava a participação numa acção de venda de artigos electro-domésticos. Os lares de Travancas e Mairos receberiam cinco euros por cada participante e, consoante as vendas, um benefício monetário.
Cobertos pelo nevoeiro
Manhã cedinho, lá vão,
Está o autocarro à espera,
"Vamos a ver quantos são!"
Os de Argemil, os de Travancas
De São Cornélio lá vêm;
Entram mais alguns em Mairos,
Em Paradela também.
O "Tranquilidade" surgiu,
Depois de alguns contratempos ...
Deram aos homens bonés,
Às senhoras deram lenços.
Pra ajudar a digestão;
Houve quem dançasse o vira,
Ao som do acordeão.
Depois, no Alto da Penha,
O santuário apareceu;
A sua bonita história,
À devoção se deveu.
Por Braga se vai passando,
Em direcção ao Sameiro;
Lá fora, parece inverno,
tão cerrado é o nevoeiro.
Milagre foi, pela certa,
Não se ter perdido alguém;
Que o senhor Padre Delmino,
Com a bandeira, atrás vem.
Já na deslumbrante igreja,
A missa se iniciava;
Em honra do Condestável,
Já para ali se ficava.
Ia adiantada a hora,
A noite cobrindo tudo;
Não se viu o Bom Jesus,
Nem Braga por um canudo!
No Alvão, uma paragem
Pra comer e ... refrescar!
E a casa, cada um,
Lá acabou por chegar!
Mariana fez os versos
Euroluso tirou as fotos e picou três da net
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