Tradição resiste à descristianização
Passagem do testemunho
Uma das meninas de Argemil e São Cornélio cumprindo a tradição.
Inocência, de tiara e ramo pascal.
Na mão, o ramo de oliveira enfeitado com guloseimas. Dá-lo-á à madrinha?
Este ano, por não ter adiantado o relógio, mudando a contagem do tempo para a hora de verão, falhei a benção dos ramos e a procissão. Quando cheguei ao Lar do Senhor dos Aflitos, supostamente às 11h10, a tempo de "fazer a reportagem", já a missa ia a meio. Senti um amargo de boca por não ter assistido à cerimónia, tanto mais que antecipara o regresso a Travancas.
Rostos conhecidos à saída da eucaristia.
Regresso a casa com os ramos benzidos.
Bébés, precisam-se.
Que o parto seja uma hora feliz!
Que o parto seja uma hora feliz!
Ele e ela, caminhando lado a lado, unidos no amor fraterno e na tradição da fé.
Como que por magia, dona Cila faz lembrar, no seu papel de fiel guardiã da tradição religiosa, as mulheres do Reino de Avalon, dotadas de poder espiritual.
A juntar ao transmontanismo "Entre quem é", na porta de casa, o ramo benzido, oferecido pela jovem senhora da foto abaixo.
O seu nome é...
2 comentários:
“Domingo de Ramos, na Montanha da Raia”
Como gostei de ver este pedacinho de reportagem!
Cá está o encanto que sempre me acompanhou na vida com a memória de uma época já muito distante e da qual permanecem os registos dos momentos mais lindos da minha infância.
Tanta simplicidade, tanta modéstia, tanta honestidade, tanta sinceridade, tanta ternura!
Tanta bondade!
Como fico contente ao ver raminhos de Páscoa assim tão simples e tão puros de sentimentos!
Nuns países, o raminho de oliveira (a oliveira) simboliza a paz, noutros a amabilidade, e noutros, a fecundidade e a recompensa.
A afeição (o amor) também se diz sem ser em palavras!
M., 30 de Março de 2015
Luís Henrique Fernandes
Amigo Luis,
Obrigado pelas suas palavras; volte sempre à Montanha da Raia.
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