Apascentando o rebanho
Nas encostas do planalto que vai da Bolideira à raia persiste a ancestral prática do pastoreio em regime extensivo. Dadim, Roriz, Mairos, Travancas e São Vicente são algumas das freguesias onde a presença de pastores é visível a quem circula na estrada.
Pastora de ovelhas
Excepção à regra, numa profissão tradicionalmente reservada ao sexo masculino.
Neste planalto, rico em pastagens, predomina o gado ovino.
Porém, as frequentes nevadas caídas no Inverno privaram os animais de pastagens, obrigando os pastores a deixar os rebanhos nas lojas e a suportar os custos da alimentação do gado.
Na freguesia de Travancas, segundo estimativas de um pastor, há cerca de 2 500 ovelhas, distribuídas por quatro rebanhos em São Cornélio, outros quatro em Argemil e um na sede da freguesia.
No entanto, para quem apascenta o rebanho na zona da raia deixou de ser rentável ter gado desde que os espanhóis começaram a deitar herbicida nas pastagens. Envenenado, o gado morre e os prejuízos são muitos.
O leite produzido é escoado, não há produção local de queijo.
Clicar em pastor para ouvir a música
Ai que ninguém volta
Ao que já deixou
Ninguém larga a grande roda
Ninguém sabe onde que andou
Ai que ninguém lembra
Nem o que sonhou
E aquele menino canta
A cantiga do pastor
Com as Cabras na Neve
1 comentário:
Olá.
Ainda há, pois as imagens não deixam dúvidas, pastores e ovelhas e neve que teima em rivalizar com lã e afinal são dois elementos que se combinam muito bem nas noites de frio. reportagem impressionante esta que nos recorda, a nós por ca´, o tempo em que havia muitos rebenhos e se sentiam os cheiros e os sons tão característicos deste deambular dos rebanhos. Hoje ´~a é permitidos eles passarem na aldeia e por isso deixou de se ver rebanhos.
Adoramos estar aqui. obrigado por este momento.
Saudações amigas.
At Ento
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