Sino a rebate acorda aldeia
É fogo! É fogo!
Travancas dormia, a descansar do arraial do Senhor dos Aflitos, quando o sino da igreja paroquial, tocando a rebate, tirou da cama, sobressaltadas, as gentes da terra.
Foi tudo a correr, alguns, aos gritos, na direção de onde se avistava o fumo. As mulheres, na primeira linha, carregam baldes de água para apagar as labaredas. Vivem-se momentos de grande tensão e medo. Invoca-se o Senhor dos Aflitos.
Numa onda espontânea, de solidariedade entre vizinhos, todos saem de casa com uma ferramenta para ajudar no combate ao incêncio.
Os mais destemidos lutam sem tréguas contra o fogo, para salvar bens, animais e pessoas.
A população foi apoiada, posteriormente, pelos bombeiros de Chaves, destacados em dois carros de combate.
Às sete da manhã já o fogo estava sob controle. Alguns começaram a regressar a suas casas, aliviados.
Agentes da Guarda Nacional Republicana tomaram conta da ocorrência e um trator fez regos no restolho para evitar a propagação do incêncio, caso se reacendesse.
Arderam os fardos do senhor Eduardo, cerca de duzentos, e duas árvores em criação, ao lado do seu armazém e da sua casa.
Os danos materiais poderiam ter ser sido maiores, se o alarme não tivesse sido dado no início do incêndio e o povo não tivesse acorrido, com prontidão e eficácia.
Consta que um guarda de Argemil, regressando do trabalho, viu o fogo e terá alertado um vizinho do senhor Eduardo, que dormia profundamente.
De manhã, não se sabia ainda a origem do incêndio. Presumia-se que não estivesse relacionado com o fogo de artifício do Senhor dos Aflitos. Terá começado a arder, primeiro, o monte de lenha ao lado dos fardos, aventando-se a hipótese de ter sido alguém a largar no local uma ponta de cigarro acesa.
Regando as couves, plantadas dias antes, com as folhas crestadas pelo calor das chamas.
Desde os primórdios da humanidade que o fogo, fonte de luz e calor, é considerado um símbolo sagrado e temido pelo seu poder destrutivo. O susto que causou em Travancas passou; na memória ficam momentos de angústia.
Numa onda espontânea, de solidariedade entre vizinhos, todos saem de casa com uma ferramenta para ajudar no combate ao incêncio.
Os mais destemidos lutam sem tréguas contra o fogo, para salvar bens, animais e pessoas.
A população foi apoiada, posteriormente, pelos bombeiros de Chaves, destacados em dois carros de combate.
Às sete da manhã já o fogo estava sob controle. Alguns começaram a regressar a suas casas, aliviados.
Agentes da Guarda Nacional Republicana tomaram conta da ocorrência e um trator fez regos no restolho para evitar a propagação do incêncio, caso se reacendesse.
Arderam os fardos do senhor Eduardo, cerca de duzentos, e duas árvores em criação, ao lado do seu armazém e da sua casa.
Os danos materiais poderiam ter ser sido maiores, se o alarme não tivesse sido dado no início do incêndio e o povo não tivesse acorrido, com prontidão e eficácia.
Consta que um guarda de Argemil, regressando do trabalho, viu o fogo e terá alertado um vizinho do senhor Eduardo, que dormia profundamente.
De manhã, não se sabia ainda a origem do incêndio. Presumia-se que não estivesse relacionado com o fogo de artifício do Senhor dos Aflitos. Terá começado a arder, primeiro, o monte de lenha ao lado dos fardos, aventando-se a hipótese de ter sido alguém a largar no local uma ponta de cigarro acesa.
Regando as couves, plantadas dias antes, com as folhas crestadas pelo calor das chamas.
Desde os primórdios da humanidade que o fogo, fonte de luz e calor, é considerado um símbolo sagrado e temido pelo seu poder destrutivo. O susto que causou em Travancas passou; na memória ficam momentos de angústia.
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