"O coração da Lisabó parou"
Aqui jaz Helena de Jesus, junto de seu esposo, Artur Vasconcelos Vaz, falecido em 1 de setembro de 1978.
A senhora Helena, tratada carinhosamente por tia Helena Vaz, faleceu dia doze de agosto, aos 91 anos de idade. Teve uma prole numerosa, quatro rapazes e sete raparigas, nove dos quais estão vivos. Na sua descendência, contam-se ainda dezanove netos e cinco bisnetos. Para um deles, o Ugo, a bisavó morreu porque "O coração parou, como o do meu pai".
A vida é um ciclo de nascimento e morte, durante o qual crescemos e nos multiplicamos. Assisti a alguns funerais em Travancas, Argemil e São Cornélio; há dias, a um casamento de emigrantes; mas ainda não soube de nenhum nascimento na freguesia! Na época em que a senhora Helena era jovem, a natalidade suplantava a mortalidade e a comunidade aldeã reproduzia-se através de crescimento natural. E hoje?
A vida é um ciclo de nascimento e morte, durante o qual crescemos e nos multiplicamos. Assisti a alguns funerais em Travancas, Argemil e São Cornélio; há dias, a um casamento de emigrantes; mas ainda não soube de nenhum nascimento na freguesia! Na época em que a senhora Helena era jovem, a natalidade suplantava a mortalidade e a comunidade aldeã reproduzia-se através de crescimento natural. E hoje?
6 comentários:
ola sou a vera neta da senhora helena esta grande mulher de quem aqui fala... um grande exemplo de coragem....gostava de lha pedir se me poderia enviar esta fota que realmente esta linda...obrigada e parabens pelo blog esta espetacular.
Olá, Vera!
Pode copiar a foto para o seu computador. Caso não o faça, posso mandar-lha por email se me der o seu endereço eletrónico.
A avózinha partiu, mas a sua recordação perdurará nos nossos corações...
Recordaremos também para sempre o nosso amigo Pedro, que partiu faz hoje um ano...
Obrigado, Anónimo, por se ter lembrado do Pedro neste dia tão triste, para mim. O Pedro partiu mas, Deus seja louvado, deixou uma semente que já germinou; chama-se Gabriel.
Ter uma avó é mergulhar na ancestralidade das nossas raízes.
Vejo que recorda com carinho a sua avózinha Helena, senhora de respeitáveis cabelos brancos. Para mim, ela era uma bela avozinha transmonta; daquelas, de outrora, que não pintam as unhas, os lábios nem se perfumam com os cheiros da última moda.
SOU A NETA DA SENHORA HELENA, MORO NO BRASIL E AO LER A MENSAGEM ABAIXO FIQUEI MUITO EMOCIONADA. AGRADEÇO A HOMENAGEM PRESTADA A MINHA AVÓ. DAQUI DO BRASIL EU ESTOU SEMPRE ACOMPANHANDO O QUE OCORRE EM TRAVANCAS, PELO SITE. ATT, HELENA VAZ
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