No dia 27 de setembro, desde as 20h até às 5h da manhã do dia seguinte, entretive-me a observar a Lua Cheia, à espera do eclipse total da lua, obscurecida pela sombra da Terra.
A mesma curiosidade que tive há muitos anos, quando o meu Pedro e eu fomos deitar-nos numas cadeiras de praia, no alto da Roçada, para vermos uma chuva de meteoritos.
A ocorrência de super Lua em simultâneo com um eclipse total da Lua era um acontecimento astronómico que não ocorria desde 1982, despertando, por isso, muita curiosidade.
A super lua é quando a lua, nova ou cheia, está mais próxima da Terra, parecendo até 14% maior e 30% mais brilhante. Parece maior no nascimento, quando está baixa, próxima do horizonte do observador. Isso ocorreu às 19h10'. Quando sobe, atingindo o zénite, ponto mais alto na abóbada celeste, já não parece tão grande nem tão avermelhada.
Apesar de ter ficado acordado até de madrugada, as fotos apresentadas, tiradas antes da meia-noite, não mostram o eclipse lunar porque fiquei sem bateria na máquina fotográfica.
A Lua só começou a ficar na sombra a partir da 1h10' da manhã, ocorrendo o apogeu do eclipse às 3h47'. Continuou porém visível, apesar de ter ficado totalmente na sombra. Terminado o eclipse lunar total às 4h24', a Lua começou progressivamente a sair da sombra projetada pelo Planeta Azul, situado, numa linha horizontal, entre o Sol e o seu satélite.
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