Imagens da procissão
A festa em honra do Senhor dos Aflitos tem uma componente religiosa bastante acentuada, de que são testemunho os vários andores, a procissão das velas e a celebração de missas no sábado, domingo e segunda-feira.
A festa atrai devotos de fora, embora a maioria seja das aldeias da freguesia. Há sempre promessas a Nossa Senhora de Fátima e a São Cornélio, como atesta a presença constante dos seus andores.
São dois, os andores de Nosso Senhor dos Aflitos; um no principio e outro no fim da procissão.
A manifestação religiosa parte da igreja matriz para a capela, edifício a que alguns chamam santuário. Na parte inicial do trajeto são muitos os fiéis que se lhe juntam.
O Lowiek, a tirar fotos, distrai..
Andor de São Miguel Arcanjo, padroeiro dos de Argemil. Alto, como grande deve ser a fé que os move!
Cabeça da procissão. Atrás do Senhor dos Aflitos segue o andor de São Bartolomeu, padroeiro da freguesia.
A acompanhar cada andor vai sempre a família que cumpre promessa e amigos para ajudar a levá-lo.
Enquanto são pequenos vão com os pais. Depois...
A caminho do santuário
Banda musical
No fim da procissão o andor do Senhor dos Aflitos fica junto ao altar-mor.
Os outros ficam fora da capela. A Comissão de Festas, com as flores dos andores fez uns vinte ramos, vendidos, por 5 € cada, no final da missa de segunda-feira.
Depois da procissão, enquanto os mais devotos assistem à eucaristia, outros, sobretudo homens, confraternizam e tomam um copo no bar da Comissão de Festas.
Bonito arranjo floral feito com flores dos andores.
Segunda-feira voltou a haver missa. Surpreendeu-me a presença de numerosos fiéis e a espiritualidade que se respirava naquela encruzilhada de caminhos onde se ergueu a capela. Era como se hostes celestiais expurgassem o mal daquele espaço tornando-o sagrado.
Nas feições dos pagadores de promessas que, em oração, davam voltas à capela, era percetível a devoção que os movia.
Nas feições dos pagadores de promessas que, em oração, davam voltas à capela, era percetível a devoção que os movia.
Ali, ouvindo a voz do silêncio, sentindo as suas vibrações no âmago do meu ser, tomei consciência do elo que nos liga a' O de Cima e que somos parte de um Todo omnipotente e omnipresente.
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