COrona VIrus Doença-(20)19
Anjo que trabalha, funcionária do Lar do Senhor dos Aflitos.
Na Festa dos Reis ninguém imaginaria que dois meses depois muita coisa iria mudar. Soado o alarme, em 2 de março, de primeiro infetado pelo coronavírus em Portugal, foram suspensas as visitas ao lar.
Na fase atual, de propagação da doença em lares, os do concelho de Chaves têm estado imunes ao contágio coletivo. Oxalá os profissionais do Lar Senhor dos Aflitos, onde estão dezenas de utentes, consigam preservar a saúde de idosos e funcionários.
Todo o cuidado é pouco para se precaver da entrada do inimigo invisível no Lar.
Motorista da empresa Gelcurto, Carrazêdo de Montenegro, deixa encomenda à porta. Quando tiver partido, uma funcionária irá abri-la para a recolher.
S T O P
Aviso: Estrada encerrada ao trânsito de veículos e pessoas pelo período
compreendido entre 16 de Março e 16 de Abril de 2020. Passagem
autorizada mais próxima Fronteira Vila Verde da Raia.
Marco fronteiriço número 269 na estrada que liga Travancas e Arçádegos, aldeia galega. A Câmara Municipal de Chaves, para impedir a contínua passagem de veículos, colocou uma viga de betão no lado espanhol da fronteira. Fez o mesmo em todas as outras estradas do concelho com ligação a Espanha: Segirei, São Vicente, Mairos, Cambedo e Vilarelho da Raia.
Marcas de rodeira evidenciam que há quem faça desvio para contornar o obstáculo na estrada. Não é difícil adivinhar o recrudescimento do contrabando enquanto a liberdade de circulação de pessoas e bens não for retomada no Espaço Schengen.
Cafés fechados
Espaços de socialização
Café Central - Desculpem o incómodo, diz o simpático aviso.
Desde o dia 16 de março, dia em que teve início o Estado de Emergência, que todos os cafés da freguesia estão fechados. Jogar à sueca, nem pensar!
Café do Bairro, São Cornélio, de porta e janelas fechadas
Café O Principal, Argemil, encerrado. Embora a mercearia do senhor José esteja aberta, o Café Moderno, propriedade do próprio, fechou.
Em Argemil um morador usa máscara na lavagem do passeio. E nos trabalhos agrícolas, que não estão parados, alguém usa dispositivos de proteção individual?
Comércio porta a porta
Os novos almocreves do século XXI são vendedores ambulantes que substituíram os animais de carga por carrinhas, percorrendo as aldeias para venderem produtos alimentares e de limpeza.
O merceeiro de Avelelas mantém comportamentos habituais, inconsciente ao perigo de contágio.
Padeiro de Tronco. Embora haja quem fale que há infectados na Castanheira, não deveria precaver-se? Calça luvas mas carece do distanciamento social recomendado pelas autoridades de saúde, superior a um metro!
Recado a emigrante em França: A sua mãe está bem e em tempo de pandemia os pais ficam em casa, ao borralho. Proteja-se também. Um abraço.
Pão cacete, feito com farinha de trigo e centeio, leva para casa a sorridente funcionária do lar de idosos.
Folar encomendado à padeira da VidagoPão
Peixeiro de Sapelos, Boticas. Além de peixe congelado - o vendedor de peixe fresco é outro - vende bacalhau, queijo e fumeiro, bens transportados numa carrinha frigorífica. Protege-se de contágio e não propaga a doença. Consciencioso, usa máscara, calça luvas, lava as mãos com desinfectante...
... e usa baraço sanitário para os clientes ficarem a uma distância superior a um metro. "É pelos três filhos" menores que tem em casa e não quer contagiar, justifica-se.
Adeus, diz o Cláudio.
COVID-19 e Prática religiosa
Desde que a Igreja portuguesa decidiu em 13 de Março suspender o culto religioso comunitário que os sinos da igreja de São Bartolomeu não tocam a chamar os fieis para missas dominicais e por intenção de familiares falecidos.
Alteração dos hábitos religiosos.
Transmissão da missa de celebração da Última Ceia, presidida pelo Papa Francisco, a partir da Basílica de São Pedro em Roma.
Feliz Páscoa
Em casa
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