Benção de Ramos e missa
O Domingo de Ramos, na liturgia católica, evoca a entrada de Jesus em Jerusalém, onde uma multidão o saúda com ramos de palmeira e o aclama dizendo: "Hosana! Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!"
Em Travancas, desde há alguns anos que a benção dos ramos é feita no largo ao lado do Lar do Senhor dos Aflitos, para possibilitar a participação dos idosos a viver no lar.
Apesar de não chover, não fazer demasiado frio e de a hora de início da cerimónia, 10h45, ser boa para os menos madrugadores, fiquei com a ideia que este ano havia menos povo no largo, na procissão e dentro da igreja.
Os de Paradela bem pedem ao senhor padre para mudar a hora da missa de Ramos para mais tarde mas os de Travancas não parecem inclinados a fazer-lhes o jeito, alternando com eles a hora.
Encontrei o meu amiguinho!
O menino, agora no ciclo, veio ter comigo a dizer-me, satisfeito, que lhe tinham mostrado a foto do avô materno no blogue de Travancas da Raia. Entretido a tirar fotos não lhe dei muita atenção - nem lhe perguntei sequer como iam os seus estudos - mas fiquei agradado com a oferta do rebuçado que tirou do ramo.
Ainda gostava de saber como se enraíza entre nós a tradição de levar o ramo aos padrinhos e como este costume se relaciona com o Domingo de Ramos.
Boa disposição no final do dever cristão cumprido!
Os ramos benzidos são guardados para proteger a casa, uma mistura de prática cristã com superstição pagã.
São várias as crianças que carregam os ramos, sempre bem enfeitados. Elas são a garantia de que as novas gerações vão render as mais velhas na manutenção da tradição.
Bonito ramo enfeitado com rebuçados e euros de chocolate.
Obrigado
Ao regressar da missa encontrei este ramo de oliveira à porta de casa. O meu bem haja a quem o lá deixou.
Uma perspetiva do Largo de São Bartolomeu
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