sexta-feira, 14 de maio de 2010

Agora sim, é primavera!

A beleza das flores


A primavera, no calendário, começa no dia 21 de março de cada ano mas, tendo em linha de conta que a mudança das estações do ano é um processo gradual, em Travancas chegou três semanas mais tarde, a seguir à Pascoela. 


Em maio já não há narcisos floridos. No entanto, são das primeiras plantas de jardim a florir, aguentando bem o frio de fim de inverno.




Grelos e espigos, floridos aos primeiros e radiosos sóis primaveris.




A glicínia é uma trepadeira que ornamenta as paredes de algumas casas da freguesia. A flor, de cor lilás, em forma de cacho pendente, desabrocha de abril em diante, até ao fim do verão. Reza a lenda que romanos e gregos, para preservarem o amor conjugal, andavam sempre com elas. Durante a floração despertou-me a atenção ver nelas insetos pretos, maiores que abelhas e besouros. Alguém sabe como se chamam e qual o seu papel na polinização?


A tulipa, flor esbelta, dá-se bem com o clima temperado. Aparece cultivada em canteiros, incluindo naqueles que ladeiam a capela do Largo de São Bartolomeu.


O lírio roxo, pelo contrário, sem ser cultivado, aparece em todo lado, florindo nos meses de abril e maio nestas altitudes, entre 800 e 900 metros.


Vistosa planta ornamental e árvores de fruto floridas. Em Travancas não há quintal onde não as haja.


As primeiras árvores de fruto a florir foram as ameixeiras. Há bastantes, de diversas variedades. Mas como são sensíveis a baixas temperaturas, os frutos de algumas não se desenvolveram devido ao frio excessivo em duas noites da primeira semana de maio.


Ramos de ameixeira profusamente florida


Cerejeira















Botões de cerdeira branca, um mês depois do início oficialda primavera


Pereira pejada de flores brancas.





Brotos de flor de maçã reineta


Flor masculina de nogueira. Um mes depois nascem as flores femininas a partir das quais se formam as nozes. Tenho curiosidade em saber  como se faz a polinização.

Lilazes. Até ir ao castelo do Drácula e à Valáquia, na Roménia, em abril de 2007, nunca me tinha apercebido da existência desta árvore ornamental e da beleza dos seus cachos floridos de roxo. Para meu regozijo, descobri-a posteriormente em Travancas e há dias vi-a em abundância em Argemil, onde,  quando lá voltar, espero que alguém não se importe de me dar umas mudas!


Marmeleiro florido junto à igreja. Esta árvore de fruto, das espécies que se cultivam na aldeia, é a última a florir. Sensíveis ao frio, as pontas de algumas pétalas ficaram acastanhadas com o abaixamento excessivo da temperatura noturna.


A tulipa que me deste
Com ela vou enfeitar minhas noites,
Colorir meus dias.
Perfumar meus caminhos...

in http://eufemismodeninguem.arteblog.com.br/68142/Tulipa-a-flor-que-ganhei-de-vc/

Sem comentários: