Em Travancas...
Outono, estação das castanhas, romãs, marmelos, dióspiros...
Florbela Espanca
O chão vai-se cobrindo
de pequenas folhas envelhecidas
ora amarelas ora tingidas
de verde, castanho, vermelho se esvaindo.
António Barbosa
Recordo-te como eras no último outono.
Mais além de teus olhos ardiam os crepúsculos.
Folhas secas de outono giravam em tua alma.
Pablo Neruda
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Cecília Meireles
Assim como o renovar da esperança em nossos corações...
Oriza Martins
Cruzeiro em honra de N. Sr. do Socorro, à entrada de Argemil
Bucolismo: nabal, souto e rebanho de ovelhas...
Mais além de teus olhos ardiam os crepúsculos.
Folhas secas de outono giravam em tua alma.
Pablo Neruda
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Cecília Meireles
Encontrei uma folha,
uma folha amarela,
que a cair veio,
pousar na janela.
Ela brincou comigo
e eu brinquei com ela.
Encontrou um amigo,
esta folha amarela
educacaodeinfancia.com
Áureos tons da natureza.... paleta das mãos de Deus...
Tanto amor, tanta beleza, preenchendo os olhos meus...
Oriza Martins
Chanson d'automne / Canção de outono
Les sanglots longs / Os soluços longos
Des violons / Dos violinos
De l'automne / De outono
Blessent mon coeur / Ferem meu coração
D'une langueur / De um langor
Monotone. / Monotônico
Paul Verlaine
O renovar das estações é necessário à natureza,uma folha amarela,
que a cair veio,
pousar na janela.
Ela brincou comigo
e eu brinquei com ela.
Encontrou um amigo,
esta folha amarela
educacaodeinfancia.com
Áureos tons da natureza.... paleta das mãos de Deus...
Tanto amor, tanta beleza, preenchendo os olhos meus...
Oriza Martins
Chanson d'automne / Canção de outono
Les sanglots longs / Os soluços longos
Des violons / Dos violinos
De l'automne / De outono
Blessent mon coeur / Ferem meu coração
D'une langueur / De um langor
Monotone. / Monotônico
Paul Verlaine
Assim como o renovar da esperança em nossos corações...
Oriza Martins
“Quem planta no outono leva um ano de abono”.
Florbela Espanca
Energia, amiga do ambiente!
Em São Cornélio...
Plantação de castanheiros prolifera nas aldeias da freguesia
Cogumelos venenosos
Caminho alcatroado, no início de novembro, até à estrada.
Aldeia de montanha
Vale Grande coberto pelo nevoeiro
E em Argemil...
Terra raiôta e serras galegas coroadas de neve
Bucolismo: nabal, souto e rebanho de ovelhas...
Em uma tarde de outono
4 comentários:
Muito obrigado mais uma vez pelas suas fotos e pelas noticias dessa lindissima parte do país, tanto tantas vezes esquecida por todos nós. O apelo da Terra Fria é grande em mim, embora nunca tenha lá estado. Como é que é possivel? Não sei...
Gostei de ver os soutos, que para além de belos, tb tão importantes para a economia da região.
Continue a trazer sempre mais mensagens da sua terra, e Boas Festas para os dias que aí vêm!
Há dias, passeando de bicicleta,ao entardecer de um belo dia de sol frio, olhando, extasiado,o grandioso mar de montanhas à minha frente, julguei estar num éden, junto do Criador. Sentia as orelhas tesas e as mãos engaranhadas mas deixei-me ficar, em comunhão com a divina Natureza. Quis agarrar o cenário na objetiva; em vão,a máquina não tem a sensibilidade da íris da menina-do-olho.
Bolte sempre.Boas festas para si também.
Prezado Sr. "Euroluso"
Há algum tempo sigo seu blogue porque, afinal, através dele, tenho contato com minhas origens.
Agora, que acabei de me aposentar aqui no Brasil,(reforma como se diz em Portugal), passarei a ter mais tempo de curtir (apreciar) suas belas fotos e comentários dos costumes da nossa terra. Meu nome é Angelo Maldonado Tenreiro, nasci em Travancas, com 14 anos fui para Angola e há 35 anos estou no Brasil.Tenho ido esporadicamente a Portugal, fico mais em Chaves onde mora minha mãe, e em Travancas apenas tenho passado para rever meus familiares. Foi através da sua matéria "Magusto no Lar" que revi minha tia Adozinda, meu tio Cassiano e minha tia Cina. Também através do seu comentário do "Magusto com os amigos" revi os nomes dos irmãos Tomé (Dari e Zeca)de quem eu não ouvia falar há muitos e muitos anos. Eu acho que suas fotos e comentários têm sido meus olhos e ouvidos que me fazem reviver um pedaço inesquecível de minha vida.
Continue trazendo notícias e principalmente fotos, mostrando os costumes, as lendas, as paisagens, as pessoas e tudo de bom que existe nessa terra distante, mas tão perto de nossos corações. Abraços e desculpe meu comentário tão extenso.
Olá, Brasil!
Este blogue foi criado para ser o meu olhar sobre uma terra de adoção.Descobri, posteriormente, que é visto por quem não esquece o berço e tem saudades da terra, como no seu caso.
À minha maneira, fico feliz por contribuir, indiretamente, para manter vivo o elo que prende os nossos patrícios às suas origens.
Boas festas
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