Quinta de manhã, nevou durante três horas e hoje, Sexta-feira Santa, voltou a nevar até por volta das 15h. Todavia, ontem e hoje, como a temperatura no solo se manteve acima dos zero graus, os farrapos de neve, caídos em abundância nas duas nevadas, derreteram à superfície, não chegando a formar o habitual manto de brancura.
Na noite de ontem quando vi o telejornal noticiar que "nevou em algumas aldeias de Chaves na primavera", mostrando a todo o país bonitas imagens da Bolideira coberta de neve, fiquei com pena que em Travancas, tão perto e a uma cota igual ou ligeiramente mais elevada, a neve tivesse derretido completamente.
No entanto, já tenho reparado que no termómetro do carro, a temperatura exterior, à passagem pela Bolideira, é inferior à de Travancas em um grau, pelo menos, diferença suficente para que lá a neve se tivesse conservado.
Hoje, como a neve não pegava, apesar de cair em força, fui até ao Vale Grande para ver se lá também derretia ou não.
Do Vale da Preta para cima, cota superior a 900 metros, a neve mantinha-se no estado sólido.
Se a temperatura não subir, é provável que o manto de brancura se conserve por mais tempo, dando razão ao senhor Fernando Ribeiro, que esta manhã comentava que "temos a Páscoa pintada de branco".
Nos poucos minutos em que, no Vale Grande, saí do carro para tirar fotos, o tejadilho e o para-brisas ficaram assim!
Depois, ainda me desloquei à Bolideira mas, lá como em Travancas, a neve derretera.
No telejornal de hoje a notícia era a de "Páscoa branca" em Vinhais, aqui tão perto! Azares!
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