domingo, 4 de agosto de 2013

O Louva-a-deus

Ou o prazer dos pequenos nadas
 

Recordações.
Quem, em criança, não se encantou a brincar com esta espécie de inseto, dizendo-lhe "louva-a-deus", na esperança que entendesse a nossa fala e colocasse as patas dianteiras juntas, como  quando fazemos com as mãos para orar?



Encontrei-o há dias no quintal. Revivi, por momentos, o caminho para a horta do Ferrado, na primavera, bordejado de searas a ondular ao vento.    Ninguém fazia mal ao  cavalinho-de-deus, inseto verde ou pardo, da ordem mantodea; mas ficávamos a contemplá-lo, felizes, à espera que o desejo se concretizasse.  Saber esperar, valia a pena! Agora, também!

 
 

Sem comentários: