Ou o prazer dos pequenos nadas
Recordações.
Quem, em criança, não se encantou a brincar com esta espécie de inseto, dizendo-lhe "louva-a-deus", na esperança que entendesse a nossa fala e colocasse as patas dianteiras juntas, como quando fazemos com as mãos para orar?
Encontrei-o há dias no quintal. Revivi, por momentos, o caminho para a horta do Ferrado, na primavera, bordejado de searas a ondular ao vento. Ninguém fazia mal ao cavalinho-de-deus, inseto verde ou pardo, da ordem mantodea; mas ficávamos a contemplá-lo, felizes, à espera que o desejo se concretizasse. Saber esperar, valia a pena! Agora, também!
Sem comentários:
Enviar um comentário