Maio Maduro Maio
Letra de José Afonso
Letra de José Afonso
O mes de maio é o tempo das giestas floridas. E como fica bonita a aldeia aninhada na majestosa paisagem coberta de amarelo e verde, das gietas, castanheiros e searas! Maio, mes das maias, quem dera já! Porque não evocar Zeca Afonso? A felicidade passa também por evocar a voz do saudoso trovador!
Maio maduro Maio, quem te pintou
Quem te quebrou o encanto, nunca te amou
Raiava o sol já no Sul, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua vinha lá de Istambul
Sempre depois da sesta chamando as flores
Era o dia da festa Maio de amores
Era o dia de cantar, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua andava ao longe a varar
Maio com meu amigo quem dera já
Sempre no mês do trigo se cantará
Qu'importa a fúria do mar, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
Que a voz não te esmoreça vamos lutar
Numa rua comprida El-rei pastor
Vende o soro da vida que mata a dor
Anda ver, Maio nasceu, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
Que a voz não te esmoreça a turba rompeu
Quem te quebrou o encanto, nunca te amou
Raiava o sol já no Sul, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua vinha lá de Istambul
Sempre depois da sesta chamando as flores
Era o dia da festa Maio de amores
Era o dia de cantar, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua andava ao longe a varar
Maio com meu amigo quem dera já
Sempre no mês do trigo se cantará
Que a voz não te esmoreça vamos lutar
Numa rua comprida El-rei pastor
Vende o soro da vida que mata a dor
Anda ver, Maio nasceu, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
Que a voz não te esmoreça a turba rompeu
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